Proteger o patrimônio contra a escalada dos preços é fundamental para manter o poder de compra do seu dinheiro e garantir tranquilidade financeira no longo prazo. Descubra como incluir ativos que acompanham a inflação e asseguram ganhos reais.
A inflação corroendo sua reserva compromete objetivos como a aposentadoria, a compra de um imóvel ou até mesmo a educação dos filhos. Sem mecanismos de correção monetária, o valor aplicado hoje pode perder quase metade de seu poder de compra em décadas.
Considerando o IPCA, principal índice de preços do Brasil, variando entre 4% e 11% ao ano na última década, a perda de rendimento real sem proteção é evidente. Quem não corrige seus investimentos acaba sendo refém do aumento constante dos custos de vida.
São instrumentos cujo rendimento ou valorização acompanha índices de preços, como IPCA ou IGP-M, garantindo que o capital mantenha ou aumente seu valor real.
Essa dupla abordagem permite que o investidor combine segurança e crescimento, criando uma barreira natural contra a desvalorização do dinheiro.
Em títulos como o Tesouro IPCA+, o rendimento consiste na soma da variação do índice de preços mais uma taxa fixa contratada no momento da compra.
Por exemplo, se o IPCA acumulado em um ano for 6% e a taxa fixa do título for de 5%, o investidor recebe 11% de retorno bruto nesse período. Assim, o ganho real acima da inflação está assegurado.
No entanto, antes do vencimento, o valor de mercado pode oscilar devido à marcação a mercado, impactando positivamente ou negativamente o preço do título em caso de venda antecipada.
Avalie seu horizonte de investimento: títulos indexados ao IPCA entregam o melhor resultado quando mantidos até o vencimento. Já ativos reais, como imóveis e commodities, podem ser mantidos de acordo com objetivos de longo prazo.
Combine diferentes classes de ativos para equilibrar segurança e rendimento. Invista em ativos financeiros (Tesouro IPCA+, CDBs), reais (ouro, imóveis) e internacionais (exposição cambial) conforme seu perfil de risco.
Realize revisões periódicas: ajuste a proporção de cada ativo quando o cenário econômico ou suas necessidades financeiras mudarem, garantindo flexibilidade e resiliência ao portfólio.
Concentrar investimentos em um único ativo aumenta riscos e pode comprometer sua proteção contra a inflação. A diversificação atua como um escudo, reduzindo os impactos de cenários adversos e assegurando ganhos mais estáveis.
Distribua recursos entre Tesouro IPCA+, FIIs, ações de empresas resilientes, ouro, CDBs IPCA+ e fundos internacionais. Assim, você atenua riscos específicos e amplia as chances de superar a inflação em diferentes ciclos econômicos.
Incorporar ativos protegidos contra inflação não é apenas uma estratégia inteligente, mas um passo essencial para construir uma trajetória financeira sólida e confiável, capaz de resistir às oscilações dos preços e preservar seu patrimônio ao longo do tempo.
Referências