Em um mercado cada vez mais exigente, identificar, analisar e mitigar riscos torna-se fundamental para a sustentabilidade de qualquer empreendimento.
A avaliação de risco de produto consiste em um conjunto de atividades voltadas para garantir a segurança do trabalhador e consumidor, bem como proteger o meio ambiente e assegurar a conformidade regulatória.
Ao longo de seu ciclo de vida, desde o desenvolvimento até o descarte, cada produto pode gerar situações inseguras. A legislação brasileira, como a NR 9, e normativas internacionais, como o GHS, tornam obrigatória a adoção de processos sistemáticos para prevenir acidentes, doenças ocupacionais e impactos ambientais.
Os principais grupos de perigos associados aos produtos são:
A escolha da técnica adequada depende do setor, complexidade do processo e características do produto. A tabela abaixo resume as principais metodologias:
Apesar das diferenças entre as metodologias, todas compartilham um fluxo de trabalho padronizado:
Para uma avaliação eficaz, descrever e registrar:
Toxicidade do produto conforme classificação GHS e frases R/H;
Volumes e frequência de uso, potencial de dispersão e condições operacionais;
Vias de exposição (inalação, contato dérmico) e grupos expostos (operadores, equipe de limpeza);
Medidas preventivas já implementadas, como sistemas de ventilação, procedimentos operacionais e treinamentos.
Manter registros organizados é essencial para garantir rastreabilidade e auditoria. Recomenda-se:
A avaliação de risco deve acompanhar todo o percurso do produto:
1. Desenvolvimento e formulação;
2. Produção e embalagem;
3. Transporte e armazenamento;
4. Uso pelo cliente final;
5. Descarte ou reciclagem responsável.
A atualização contínua permite incorporar feedbacks, inovações tecnológicas e alterações regulatórias.
Para manter alto nível de segurança e conformidade, adote estas diretrizes:
Em muitas empresas, observam-se entraves que comprometem a eficácia:
Ao avaliar exposição ao risco de cada produto de forma estruturada e contínua, sua organização reduz a probabilidade de acidentes, protege a saúde das pessoas e fortalece sua reputação no mercado.
Com práticas consolidadas e o envolvimento de toda a equipe, é possível transformar a gestão de riscos em um diferencial competitivo, garantindo produtos mais seguros e processos mais eficientes.